terça-feira, 14 de novembro de 2017

Novas datas para o festival Court Atlante

O festival de luxo Court Atlante que empreendo e que foi noticia do Meios & Publicidade passa de Novembro para os próximos dias 26, 27 e 28 de Janeiro, 2018.


segunda-feira, 19 de junho de 2017

É de Luxo. Depois de Criar Marca, Português quer Transformar o Luxo num Festival.

Há dois anos Artur Casaca criou a marca de luxo Global Monarchy. Agora quer organizar o primeiro festival da fileira de luxo portuguesa. Em Portugal.

Em miúdo Artur Casaca visitava fábricas de têxteis e de couro com o pai, engenheiro mecânico. Fascinava-o os produtos de alta qualidade made in Portugal e reconhecidos lá fora. Hoje produz a sua própria marca, a Global Monarchy, em fábricas nacionais que produzem para griffes como Prada ou Dior. E quer organizar o primeiro festival dedicado ao luxo em Portugal.

“Havendo uma fileira do luxo que é ancestral e motor crescente da nossa economia pelo valor das suas exportações, empregos gerados e potencial trata-se de uma lacuna não existir um conceito que cumpra o papel de as unir e reconhecer devidamente”, justifica Artur Casaca, ao Dinheiro Vivo. O objetivo é mobilizar as principais empresas, marcas e profissionais ligados à fileira do luxo para um evento em que haverá debates, conferências, como “experiências sofisticadas com componentes gastronómicas ou musicais”, descreve.

“Estamos a fechar um espaço histórico nacional”, diz sem revelar mais detalhes, sobre com quem está a negociar a localização deste evento dedicado ao luxo.

Há cerca de dois anos decidiu avançar com a sua marca de luxo Global Monarchy. “Antes de se registar a explosão de grifes que hoje cá se produzem. Tive a intuição que era o momento certo”, justifica. Aposta onde investiu 20 mil euros.

Posicionou a marca no segmento de luxo. As peças têxteis – T-Shirts, sweats e vestidos – “são todas feitas por medida, numeradas e entregues diretamente com um certificado e um descritivo das especificidades únicas da peça”. No logótipo trabalho com o designer do Porto, Pedro Marques e com Aerosyn-Lex na arte final.

As peças “não se dirigem a lojas físicas no sentido em que as pessoas meramente pagam e as levam ou à comercialização trivial na internet”, continua. “Só as expomos e quem as quiser terá que nos enviar uma mensagem fundamentando porque as quer. O nosso cliente não compra apenas uma peça funcional, bonita e durável. Ele procura um serviço peculiar na compra e revê-se no conceito da Global Monarchy”, continua.

“Tornámo-nos um clube privado internacional com uma base de clientes que é um privilégio interagir e que chega a Paris, Londres, Macau, Barcelona entre outras grandes cidades mundiais. Desta forma somos humanos, diferentes das outras marcas no modus operandi e preservamos a exclusividade. Atributos tão característicos da essência do verdadeiro luxo”, reforça.

Produz em fábricas que trabalham com griffes internacionais de luxo. Mas para isso teve de bater a muitas portas. “Há milhares de fábricas em Portugal. Umas trabalham média gama-alta e produzem algumas peças de gama-alta. E depois existem umas que se dedicam somente à gama-alta e que por essa inerência não marcam presença online, não se deixam noticiar ou não recebem qualquer pessoa nas suas instalações. Eu palmilhei estas últimas, fossem de calçado, têxtil ou artigos de couro”, adianta.

“Foi preciso muita persistência para que me ouvissem e consequentemente me abrissem as portas. Hoje congratulo-me de já ter visto e tocado em muitas “joias” cá produzidas como: Armani Privé, Prada, Dior, Givenchy, entre outras”, conta. “Somos a primeira marca portuguesa das fábricas nacionais que produzem luxo”, garante.

O próximo passo é expandir para outras categorias.”Começámos com vestuário mas evoluiremos para outras áreas em que Portugal possui saber-fazer como calçado, chapelaria, entre outras”, diz.

“Fomos recentemente desafiados por uma fábrica de marroquinaria que trabalha cá para a Louis Vuitton e por outra de mobiliário. Nós vendemos acima de tudo qualidade. Não lançamos peças vulgares e em quantidades. Felizmente temos procura maior que a oferta e os clientes tem-se fidelizado”, diz.

Entrevista por Ana Marcela, em 18 de Junho de 2017.

Link: https://www.dinheirovivo.pt/fazedores/galeria/e-de-luxo-depois-de-criar-marca-portugues-quer-transformar-o-luxo-num-festival/

domingo, 17 de julho de 2016

Entrevista Jornal Correio do Ribatejo, Julho de 2016


O que o levou a lançar aquela que é a primeira marca de luxo em Portugal, a Global Monarchy?

- Sou apaixonado pelo universo do luxo e há muito que acalentava o sonho de lançar uma marca própria. Depois, as nossas indústrias têxteis, calçado, chapelaria, curtumes aqui ao lado em Alcanena, entre outras relacionadas são hoje sobejamente reconhecidas internacionalmente. Ao constatar que faltava uma grife Portuguesa, que poderia representar uma evolução da cadeia e que tinha capacidade para concretizar esse desígnio, contribuindo para um sector que também é nosso tradicionalmente e ancestralmente, - a par de Itália e de outras potências co-protagonizamos a Rota da Seda e fomos pioneiros na globalização, - avancei.


Em que é que se inspirou para criar a marca?

- A marca respira Portugalidade e a sua gesta, no seu espirito e simbolismo. Inspirei-me igualmente na moderna estirpe de cidadãos excelsos que hoje se movimentam pelo mundo com uma mundividência própria e que nos inspiram. Assim foram no passado heróis como Vasco da Gama, Pedro Álvares Cabral, entre outros. E contemporaneamente, como um dos exemplos vivos, o nosso artista Vhils que é uma figura de proeminência mundial. Um cidadão do mundo e um “Monarca” na sua área.


Como têm sido os resultados e a aceitação desta marca portuguesa de moda de luxo?

- Mal apresentamos a primeira peça, em menos de uma hora, obtivemos procura de Montréal, Canada. Já enviamos peças para as principais capitais mundiais: Macau, Paris, Londres, Barcelona, entre outras. E acabamos de entrar em algumas lojas Portuguesas onde registaram-se vendas. A montante, temos sido destacados em meios de comunicação generalistas e por estes dias na espetacular revista Soul da Associação Portuguesa de Calçado, que chega a mais de 100 países. Tudo isto é bom para a imagem do País e para a economia pois é tudo produzido cá, nas fábricas do norte que produzem para as marcas mais sonantes e que nunca tinham tido um cliente lusitano. O balanço plausível é equivalente ao valor intrínseco do projecto e da qualidade magnificente dos produtos.


Há espaço para crescer neste segmento?

- Aqui há uns tempos atrás adorávamos todos comer comida rápida: comida de gordura saturada feita sabe se lá do quê, não nos importávamos se nos fazia mal, também não queríamos saber como eramos atendidos. Hoje em dia se não soubermos o que nos estão a oferecer ficamos reticentes ou não comemos, valorizamos muito mais o atendimento ou um espaço sereno onde possamos degustar um bom prato. Mais do que nunca valorizamos a alta qualidade. Que no caso da restauração é celebrada nos guias michelin. Com a roupa houve uma evolução com paralelo. A sociedade prefere roupa com mais qualidade, mais bonita e especial, que cai melhor no corpo e que por isso até eleva a auto-estima, mais durável e logo mais amiga do ambiente, feita em fábricas que não exploram pessoas. O luxo está imparável no seu crescimento. A comprová-lo, com eminência, temos um Português na crista da onda que é o José Neves que fundou a inovadora empresa Farfetch, avaliada num bilião de doláres.


O que é, para si, ser Empreendedor?

- É o que nos caracteriza enquanto Portugueses. Agostinho da Silva frisava que Portugal foi criado, que Dom Afonso Henriques apoiado por Templários conquistou um espaço que pertencia a Espanha e empreendeu um País. Os descobrimentos foram outra iniciativa magnânima. Também ressalvo as palavras do Nobel Muhammmad Yunus: «Todos os seres humanos são Empreendedores. Quando estávamos nas cavernas, éramos trabalhadores por conta própria (...)»


Sendo um leitor acérrimo, que três livros sobre Portugal recomendaria?

- Portugal, A Primeira Aldeia Global. Como sobreviver a Portugal, continuando a ser Português. E quase todos do Historiador José Manuel Gandra pois descodificam muito sobre Portugal desde a crucial Batalha de Ourique.


Se pudesse alterar um facto da história qual escolheria?

- Teria evitado a expropriação dos Templários. Ao saírem de Portugal fixaram-se na Suíça para onde levaram conhecimentos avançados na altura, como os da banca, e toda uma cultura que nos caracterizava enquanto nação verdadeiramente valente. Há quem diga que o tesouro deles permanece em Sintra e que será revelado quando Portugal volte a ser Portugal. Para que se corrobore esta teoria que alguns políticos após o 25 de Abril de 1974 tem tentado sonegar, repare-se que a Suíça que é dos melhores Países da actualidade tem na bandeira do País uma cruz. Os logotipos de inúmeras marcas Suiças como a Victorinox, Tissot, entre muitas outras são cruzes.


Viagem de sonho?

- Devo ir a Nova Iorque brevemente que podia ser a viagem, mas não é essa. É Tóquio e o Japão que são um mundo à parte do mundo e estão avançados. E enquanto Portugueses temos mais afinidades. A tempura e o pão, por exemplo, foram levados para lá por nós.

O que mais aprecia nas pessoas?

- Humanismo, integridade, humildade, ousadia e a rara capacidade de se assumirem elas mesmas.

O que mais detesta nelas?

- Pobreza de alma, a negatividade e o espirito do Velho do Restelo que espero que todos sejamos capaz de erradicar.

Fonte: Jornal Correio do Ribatejo, nº 6526, 15 de Julho de 2016. Entrevista: Filipe Miguel Mendes, Jornalista. Fotografia: Manuel Pinto Basto. Agradecimentos: Director do Jornal Paulo Narciso, Gerardo Pedro, João Figueiredo e Marisa Fragoso.

sexta-feira, 8 de julho de 2016

JOA.QUIM CARDONA

Todos os que viveram a evolução do skate e do género praticado em rua foram incontornavelmente inspirados por Nova Iorque e por um dos seus protagonistas que todos viemos a descobrir que era Luso-descendente, o Quim Cardona (aqui na capa da Thrasher de 1995). Para mim, o seu impacto foi ainda maior, pois descobri isso depois dele ter referenciado a minha revista numa entrevista a uma prestigiada publicação internacional.

domingo, 8 de maio de 2016

Monarchia Moderna

Sobre o epíteto de 'Monarchia Moderna' (latim de Monarquia Moderna), esta é a segunda peça da minha marca de luxo Global Monarchy Expressão de um período actual em que Portugal confecciona gama-alta para algumas das marcas mais relevantes a nível global. Edição limitada de 100 peças, feitas à medida e numeradas. Quem tiver interessado em adquirir esta peça ícone, representativa de Portugalidade, gosto e modernidade, mande-me mensagem privada. Começarão a ser entregues no final deste mês.

quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Preview of the First Clothing Item of the GLOBAL MONARCHY Luxury Brand

Made in Portugal in the same factories that produce the biggest brands in the world. Limited edition of 50 pieces tailored. Each one comes with a certificate of authenticity and numbered. Send private message if you are interested in one of these 50 tshirts of collection. ♔

domingo, 2 de agosto de 2015

A ALMA PORTUGUESA BEM VIVA


Recentemente o meu Amigo João de Brito questionava-me se achava que a alma Portuguesa se estava a desvanecer e eu disse-lhe que não. E não, porque vejo hoje muita gente a prosperar - sem medos - globalmente com exportações, ou profissionalmente, que mais do nunca se inspira na nossa matriz: os Templários, o espírito global. E que dá passos audazes... E daí vos tenho falado numa Nova Portugalidade. O que hoje me surpreendeu, foi falar com uma miúda que nem 18 anos tem e que nem sei porquê bem uma Amiga minha testemunhou que fiz questão de dar um cartão meu na Moda Lisboa. E descobrir que há uma nova geração Lusa a beber também conhecimentos gravados na nossa história, nos nossos monumentos ou em obras herméticas de Fernando Pessoa, preparando-se para um futuro global com ambição. Embarquem.